terça-feira, 15 de outubro de 2019

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Imaginem, no século XX, um governo germânico antissemita que tivesse limitado as aspirações dos judeus. Que tivesse expropriado as grandes fortunas de alguns magnates hebraicos. Que tivesse, com estas medidas, evitado a subida ao poder do nacional socialismo, satisfazendo o ódio teutónico contra os filhos de Abraão. Hitler seria apenas uma figura menor. E haveria judeus a lamentar que esse teria sido bem melhor. Assim são os professores que choram a permanência do odiado Tiago Brandão Rodrigues no falso ministério de todas as hipocrisias educacionais e rasgam as vestes pela direita que queria alimentar colégios privados e despediu professores como ninguém. O cenário é mau, é injusto e desanimador. Mas não sejam parvos. Ou sejam. A merda não é a mesma, embora seja merda na mesma.

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