sexta-feira, 27 de março de 2015

Parar a morte



Porque não pude parar a Morte
Ela, gentilmente, parou para mim.

(Emily Dickinson)
  
A leve e alegre carruagem da morte
Dá pinotes ao meio dia...
Nem um negrume, nem triste sorte:
Apenas sol e calmaria.

A leve e alegre carruagem da sepultura
vem forrada de cetins
e ornada de querubins
dourados em moldura...

Pouco interessa o desdém,
Também,
De quem a vê passar.
A alegre carruagem
Da derradeira viagem,
Agora mesmo, está a parar.

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