É também um filme sobre comida. Sobre slow food. A comida que conversa com o cozinheiro enquanto sofre as sucessivas mortes alquímicas em direção ao conforto aconchegante e revelador do ato sagrado de comer.
Didático, portanto, nas suas intenções de humanizar aqueles que, deformados exteriormente por uma doença cruel e empurrados para o exílio das gafarias, podem ter tanto para ensinar e tanta beleza para dar ao mundo quanto o mais iluminado dos mestres. E didático pela simplicidade direta e linear com que ensina o respeito, de traços tão marcadamente nipónicos, com que se deve tratar aquilo que fazemos e aquilo que comemos. O respeito que devemos à vida.
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